Não dava pra saber o que eu sentiria em um mês ou um ano. Mas eu sabia que as coisas iam mudar! Os ares, os rumos, os objetivos e até a nossa cabeça. Quando somos muito novos, pensamos que não, mas mudamos o tempo todo. Não sei você, mas eu olho um pouco pra trás e penso “santo cristo, que anta eu fui!”. E isso acabou sendo necessário pra eu chegar até aqui como eu sou hoje. E uma coisa eu posso dizer: hoje sou uma pessoa muito melhor do que já fui – e devo isso a todas as experiências que vivi, sejam elas negativas ou positivas. E devo muito do meu amadurecimento ao que a gente teve, a tudo que rolou. No calor do momento eu só via os contras, mas, hoje em dia, os prós falam bem mais alto que todos os atritos.
Obrigada! Eu não entendia na época que os rompimentos podem trazer mais benefícios do que sofrimento. Quando estamos vivendo a dor da separação, é difícil ter uma perspectiva de melhora! Eu te considerava muito, mesmo não sendo a pessoa mais coerente, nem a mais correta… Mas ninguém é perfeito, você também teve seus momentos. Até que o barco furou e a gente sumiu da vista um do outro. A vida é assim: nos acostumamos com a ausência e preenchemos as lacunas, o vazio. Uns com vícios, outros com hobbies, alguns com outras pessoas. Vale usar música, poesia, arte. Cinema. Seriados! Eu vi Sense8 e me lembrei de você, falando nisso.