Todas vocês sabem que existem apenas três coisas que relaxam a mente feminina depois de um período de pura incomodação: música alta que combine com seu estado de espírito, filmes românticos com brigadeiro direto da panela, ou uma surpresa do seu namorado (que em casos extremos pode ser substituída por mensagens fofas e inesperadas).
Como eu e meu namorado não moramos na mesma cidade e ando meio enjoada das músicas do meu iTunes, resolvi aceitar as várias sugestões da Renata e passei minha manhã de quinta feira assistindo filmes fofos. Aí comecei a pensar…
Comédias românticas, ou apenas romances em si, geralmente seguem a mesma linha de raciocínio: garota em algum tipo de crise conhece garoto que parece ser a solução de todo o drama da sua vida, aí ela faz um certo papel de boba que o rapaz acha bonitinho e se aproxima dela, até que alguma tragédia – ou a megera popular da escola – surge no caminho para separá-los, eles brigam… Mas ficam juntos e felizes no final, depois de uma declaração fofa demais pra ser verdade ou uma surpresa tão romântica que faria a mais cética de todas nós suspirar de amores.
Exageros à parte (comédias românticas precisam ser engraçadas, mas até o ridículo tem limite e os diretores forçam a barra de vez em quando), toda garota já passou por alguma saia justa nessa vida porque estava tentando impressionar um príncipe lindo e até então inalcançável por quem se apaixonou, simplesmente porque… Bem, ela se apaixonou!
Vi uma entrevista com o Ian Somerhalder (por quem, eu particularmente, faria vários papéis de boba) e sou obrigada a citar a declaração dele que, ao meu ver, descreve a essência do que é estar apaixonado: “O amor te deixa burro e alienado às coisas… Parece que nada mais na sua vida importa, e a atenção que você devota a todo o resto tem o tamanho de um mosquito”.
Certas coisas, minhas leitoras, não mudam independente de raça, cultura, país, religião ou idade. Fatos são fatos, e eu pergunto: Quem nunca…
1) Vestiu um sapo de príncipe?
Todas vocês se lembram da nossa grande heroína Mia Thermopolis em “O Diário da Princesa”, que foi de “a garota invisível” para “princesa adolescente e popular” da noite para o dia. Se não me falha a memória, ela era perdidamente apaixonada por um playboy loiro, lindo, forte e cobiçado, com quem ela sequer conversava, que no fim das contas se mostrou um grande aproveitador. Se você já idealizou um cara e descobriu que ele não era nada do que esperava, junte-se ao clube.