“Princesa e herdeira do trono de Thorvaldor, Nalia leva uma vida privilegiada na Corte. Mas, logo após seu aniversário de dezesseis anos, ela descobre que é uma falsa princesa e que foi colocada no lugar da verdadeira para protegê-la. Obrigada a deixar o palácio com pouco mais do que suas roupas, a garota, agora chamada de Sinda, terá que abandonar a cidade, seu melhor amigo, Kiernan, e a única vida que ela conhecia.
Enviada para viver com a tia no interior, Sinda não se mostra capaz de executar nem a mais simples tarefa. Mas, para sua surpresa, ela descobre que uma intensa e perigosa magia corre por suas veias, e que ela jamais será apenas uma humilde camponesa. Sinda retorna à cidade em busca de respostas, reencontrando o garoto que se recusou a abandoná-la e desvendando segredos que podem mudar a história de Thorvaldor para sempre. Com uma trama surpreendente e uma aventura de tirar o fôlego, A Falsa Princesa é um grande romance de fantasia e uma história que encantará os leitores.”
Nalia se sentia desajeitada demais pra ser princesa. Não era elegante e nem possuía a desenvoltura de alguém da realeza. Mas, no dia em que completou dezesseis anos, revelaram que ela não era realmente de sangue real! Apenas serviu de isca pra alguém que, segundo uma profecia feita há muitos anos, quer matar a verdadeira princesa, que ficou escondida durante todo esse tempo.
Enxotada do castelo só com alguns trocados no bolso, Nalia, descobrindo que na verdade se chama Sinda, foi enviada pra casa de sua tia, com quem nunca havia tido contato até então – e nem sabia de sua existência. Tia Varil, uma mulher reservada e pouco amorosa, mostra uma outra realidade bem distante da vida luxuosa que costumava levar! Assim, ela começa a ver que o rei deixa seus súditos passarem fome e que, até aquele momento, foi criada em um mundo que não conhecia a pobreza e a falsidade existente em algumas pessoas, movidas apenas por seus próprios interesses. Zangada com tudo, Sinda sente algo vir de dentro de si… Magia!
“Nunca fui muito como uma princesa, pensei. Sempre fui muito tímida, muito desajeitada, muito desprovida de verniz social. Mais confortável na biblioteca do que em um banquete, muito propensa a tropeçar a descer uma escada ou bater com a canela ao me levantar de uma cadeira. Meu cabelo está sempre desarrumado, meus olhos e meus dedos estão sempre cobertos de tinta. Uma verdadeira princesa não seria assim. Devia saber. Devia ter imaginado.”