犀利士是一種非常好用的壯陽藥,購買認準官網,台灣購買請訪問 https://yescialis.com/,犀利士國際知名品牌,安全有保證,可以獲得更好的硬度,小劑量可以日服。

Namoro: A Etiqueta do Término

Por muito tempo, tive em mente uma filosofia de vida muito simples e eficiente: “ex bom, é ex morto” – e fim da história. Esse negócio de ficar amiga de ex-namorado, de manter contato com o ex da amiga, de ficar com um sorriso no rosto ao esbarrar com o infeliz no aniversário de alguém e agir como se tudo fosse lindo e maravilhoso nunca fez parte do meu repertório.

Eu sempre tive esse dom incrível de nunca mais dar de cara com nenhuma pessoa com quem eu não quisesse mais conviver, mesmo que ela morasse na minha rua ou estudasse no mesmo lugar que eu. O problema foi quando eu me mudei pra uma cidade no norte de Santa Catarina que na época era tipo assim, um fim de mundo… Traduzindo: MUITO pequena.

Naquela época, no auge dos meus 15 anos e no auge das tão badaladas festinhas de 15 anos, não demorou muito pra que eu me enturmasse com uma galera legal e, claro, conhecesse AQUELE gato. Meninas, eu não vou mentir… Ele era o máximo! Lindo de morrer, romântico incorrigível, tímido de um jeito incrivelmente fofo. E o melhor: ele estava ME dando trela, ou seja, eu nem anotei a placa do caminhão que me atropelou… E, da noite pro dia, fui de garota popular e despreocupada pra tonta apaixonada.

O drama todo durou uns seis meses, e sinceramente é uma história da qual eu recordo com muito carinho. Primeiro porque foi meu primeiro “namorado” (e dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece), mas principalmente porque ele foi muito… Eu ia dizer legal, mas legal é uma palavra meio sem graça, acho que “foi sempre muito honesto comigo” descreve melhor a essência do que anos tínhamos. Ficamos muito amigos logo de cara, daquele tipo meio insuportável que pode contar um com o outro pra tudo e, quando acabamos ficando juntos, éramos de um companheirismo sem igual. Mas nem tudo dura pra sempre, e nós dois não tivemos um “para sempre” no nosso “viveram felizes”.

Eu digo isso porque a coisa toda deu muito certo, quando poderia ter acabado muito errado. Chegou num ponto que nós dois percebemos que éramos muito mais amigos do que casal, conversamos – e foi uma conversa bem desconfortável porque né, essa desculpa do eu só te vejo como amigo é sempre estranha, mesmo quando é verdade – e acabamos terminando.

Terminamos sem lágrimas, sem escândalos e sem pratos voando na cabeça um do outro. Ficamos amigos por muitos anos, demos muitas risadas juntos, seguramos a barra um do outro por inúmeras outras vezes, mas eventualmente seguimos caminhos diferentes. E hoje eu estou aqui, ele está lá e apesar de sempre sorrirmos quando nos encontramos, não mantemos muito contato.

Quando a coisa termina em bons termos dos dois lados, não é muito difícil manter uma amizade ou pelo menos uma certa cordialidade. Mas todas nós sabemos que nem sempre é assim, e comigo não foi diferente… Eu escolhi bem meu primeiro namorado mas esculhambei comigo mesma por pelo menos os cinco anos que se seguiram, porque olha, me enrolei com cada traste! E aí, minha amiga, não era só prato que voava, era vaso, era livro e até o bichinho de pelúcia que ele me deu de dia dos namorados entrava na dança. Sejamos sinceras: se você tem um instinto de esfolar o cara no asfalto te corroendo por dentro e dá de cara com ele na festa de aniversário da sua melhor amiga, pode ser meio problemático.

No meu caso foi SUPER problemático. Não porque eu tenha de fato esfolado alguém no asfalto, mas porque na cidade onde eu morava todo mundo conhecia todo mundo e todo mundo frequentava os mesmos lugares (tinha umas duas baladas na cidade inteira e só um shopping meio sem gracinha). Então, se você não fosse invisível, era impossível não dar de cara com o infeliz por aí.

Tudo bem, sem pânico, nada que um pouco de meditação e maracugina não resolvam! Aí, pra acabar de vez com a minha vida, apareceu o tal Mark Zuckerberg com o Facebook e todos os seus sistemas designados especialmente para perseguição de pessoas (sem deixar rastros porque pelo menos isso o Orkut tinha de bom). Desnecessário dizer que, a partir daí, a neurose feminina correu solta…

 

Mas, felizmente, nosso blog está aqui com a intenção de salvar todas as meninas do Brasil de toda a arrancação de cabelo e músicas deprimentes da Adele que marcam um término de namoro, e como já dizia a minha mãe: “cada evento pede uma certa etiqueta” e eu complemento com “o término de relacionamentos não é diferente”.

A verdade é que, dependendo do modo como o relacionamento andou, principalmente os de longa data, um término é tão ruim quanto divórcio, porque rola uma certa “divisão de bens”. Eu digo bens, mas estou falando dos amigos… Porque uns vão ficar do seu lado, outros do lado dele e alguns não vão querer saber de nenhum dos dois. Dos lugares que “eram de vocês” e agora te causam irritação ou simplesmente uma depressão profunda; das bandas que antes você curtia sozinha e passaram a ser a trilha sonora do romance – e agora viraram trilha sonora do massacre da serra elétrica; das coisas rotineiras que vocês faziam (tipo toda quarta-feira almoçarem juntos depois da aula) e por aí vai.

Querendo ou não, quanto mais longo é o relacionamento, mais a vida de vocês deixa de ser “sua e dele” e passa a ser “de vocês”. Separar tudo isso de novo é um processo doloroso e se agrava diante da (i)maturidade de um dos dois, ou de ambos.

 

Na maioria dos casos, só o tempo resolve, ajuda e faz a gente realmente superar. Porém, há algumas coisas que podemos fazer pra amenizar:

  • Em primeiro lugar, o templo sagrado de todos os seus segredos: o seu quarto. Remova de vista tudo aquilo que te lembra dele: as fotos, principalmente aquelas em que ele está lindo e você com cara de imensamente-feliz-melhor-impossível, os CDs, os DVDs, os bichinhos de pelúcia, a blusa que você estava quando ficaram a primeira vez… Tudo. Alguns itens podem ser “de estimação” e ocorrer um impasse entre “jogo fora ou guardo pra remoer as mágoas”, então se você não quiser se desfazer das coisas, pelo menos guarde-as num lugar que você não fique olhando com frequência.

 

  • A grande controvérsia – o item que está bem ali nos endereços mais visitados do seu navegador: as redes sociais. O mais certo é dar um tempo nelas (TODAS ELAS) porque por mais que você delete a criatura da sua timeline, os amigos que vocês tinham em comum vão colocar fotos com você ou com ele, vão marcar vocês e por livre e espontânea falta de opção você VAI acabar acompanhando tudo o que ele está fazendo, e vice versa. Mas nós sabemos que viver sem Twitter, Facebook e afins não é mais uma opção, então desabilite as marcações por um tempo e configure as suas opções de privacidade da melhor maneira possível pra evitar esse tipo de encrenca.

 

  • Outro tipo de situação válida de ser evitada a todo custo é a famosa “esbarrar por acaso” com o ex – e não se façam de desentendidas quando lerem o “por acaso”, vocês todas entenderam. A curiosidade matou o gato e pode te dar um golpe (talvez não fatal, mas no mínimo doloroso), então por mais que você queira saber se ele está bem, se está sofrendo por você, se está pegando geral ou caindo na balada, tente não dar de cara com ele aonde quer que você vá. Por outro lado, não importa o quanto você esteja roendo as unhas e tomando sorvete direto do pote enquanto assiste “Simplesmente Amor”, NÃO ANDE DESCABELADA E SEM MAQUIAGEM POR AÍ; quando a gente menos espera o fantasma aparece, e você quer estar no mínimo fantástica quando isso acontecer. Na falta, em uma saída de emergência, caso vocês se encontrem, não desça do salto, mostre que você é diva e tem classe! Seja educada, cumprimente ou pelo menos dê um sorriso – não aquele sorriso de tubarão mostrando os dentes como quem diz “quero te estraçalhar”, é o outro, que diz “sou linda, sou madura e posso me divertir mesmo sabendo que você está aí do lado”. Mas atenção: sem exageros nessa parte do “estou bem, obrigada”! Evite impulsos de gritar a plenos pulmões o quanto você está bem, linda e arrasando na balada… Porque você não está. Independente de se foi você que terminou porque não gostava mais tanto assim do cara (ou porque ele aprontou alguma pra cima de você), ou se foi você quem levou o maior fora da história da humanidade; um término sempre abala as emoções das garotas e, Deus no ápice da sua genialidade, junto com o gene da neurose que eu sempre cito, colocou na gente aquilo de “sempre querer sair por cima em tudo”. Eu sei que você quer colocar no Facebook que “hoje a balada promete” ou que “ontem foi o máximo, chega logo sexta”, mas segure os nervos. Procure ocupar seu tempo com coisas que de fato deem um up na sua auto estima: mude o visual, faça um curso de maquiagem, tire um final de semana pra ficar na praia pegando aquele bronze enquanto lê um livro, comece um esporte diferente, enfim… Ocupe a sua cabeça com coisas que te façam sentir bem e não com coisas que façam os outros acharem que você está bem.

 

  • Ali em cima eu mencionei as “coisas rotineiras que vocês faziam juntos, por exemplo, o almoço depois da aula de quarta-feira”. O fato é que, depois do término, a primeira quarta-feira que você vai acabar almoçando sozinha ou até mesmo com uma amiga, vai doer. E vai bater aquela saudade, aquela carência, aquela “chame como quiser”. Não interessa se ele foi um traste ou não, vocês tiveram coisas ótimas e na hora da saudade elas sempre brilham mais do que as coisas ruins. Neste caso, evite duas coisas: ligar/mandar mensagem pro seu ex; aliás, delete o número dele e tente com todas as forças esquecê-lo pra já evitar esse tipo de coisa. Se você não tem meios pra cometer o erro, você não comete. Segundo erro mortal: não se jogue nos braços do primeiro potencial sapo a virar príncipe que aparecer no seu caminho. É muito importante tirar um tempo pra você mesma depois de um término. Eu conheci garotas que simplesmente eram incapazes de ficar sozinhas e superavam um relacionamento com outro. Tenho na cabeça que deve ser “cada um na sua fazendo o que acha melhor pra si”, mas particularmente acho isso a receita para um desastre. Faz bem ficar sozinha, faz bem chorar as mágoas no travesseiro de noite ouvindo “I Keep Bleeding Love”, faz bem tirar um tempo e refletir onde foi que tudo deu errado… Isso faz parte da vida. Ah ele mentiu, ah você não sabia se amava mais ele; ele te traiu, você traiu, os dois traíram; ele não era carinhoso, você não era carinhosa, ele era infantil, ou você, ou os dois… Quaisquer que tenham sido os motivos do término, é válido tirar um tempo e pensar no motivo pelo qual eles aconteceram, porque como eu disse, se você ou ele fossem pessoas péssimas, vocês não teriam ficado juntos em primeiro lugar. Então, é necessário pesar o que foi bom, o que foi ruim, onde você ou ele exagerou e se existe lugar pra perdão e segundas chances nessa história, ou se o melhor realmente é partir pra outra. Esse processo de cicatrização faz bem e faz parte do amadurecimento admitir os próprios erros, aprender com eles e quem sabe no futuro tentar fazer a coisa toda diferente. Sem mencionar que isso tudo faz parte de um processo tipo como o da fênix, que você ressurge das cinzas, mais forte e mais confiante pra dominar o mundo.

 

Por fim, encerro esse post com uma citação mais do que verdadeira de nossa grande e desastrada ícone, Carrie Bradshaw, e que fica pra vocês como minha melhor dica pra superar um término de namoro: “Não importa quem partiu seu coração ou quanto tempo leve para que este cicatrize, você nunca vai superar isso sem a ajuda de suas amigas”.

 

Dedicado a todos os corações partidos… Até a semana que vem!

Beijos, Clah.

beijinhos

 
 

Comentar pelo Facebook

12 opiniões sobre “Namoro: A Etiqueta do Término

  • 12 de novembro de 2012 em 20:53
    Permalink

    Adorei o texto, concordo com exatamente tudo. Beijos!

    Resposta
  • 13 de novembro de 2012 em 10:48
    Permalink

    me ajudou muito….to passando por essa fase

    muito bom texto

    Resposta
  • 15 de novembro de 2012 em 23:24
    Permalink

    Adooooooooooooooooooorei o post *-*

    Resposta
  • 17 de novembro de 2012 em 15:01
    Permalink

    Momento difícil que inevitavelmente pelo menos uma vez na vida todos passam, mas passa !
    bjos.

    Resposta
  • 27 de novembro de 2012 em 22:55
    Permalink

    Nossa, super bacana! Eu considero ex meu como “morto”, não vale a pena procurar, se fosse bom mesmo ele não seria ex, e sim atual né uahsuahsuhasuha Muito legal a matéria!!!

    Resposta
  • 1 de dezembro de 2012 em 22:28
    Permalink

    Que legal esse post muitas pessoas passam por isso é não deve ser nada facil superar.

    Resposta
  • 9 de janeiro de 2013 em 16:05
    Permalink

    hahaha’ simplemente, gostei muito do post! li com tda a calma do mundo refletindo sobre cada coisinha que vc dise. teve partes que tivi que rir, muito bom seu texto! dorei as dicas, acho q irão me ajudar 🙂 à algum tempo atrás, cheguei com o coração partido perto do meu namorado dizendo q a gnt n poderia continuar junto – estou me mudando de cidade, e acho q n ia dar msm pra gnt continuar junto, msm eu amando mto ele (ele tem os seus defeitos e tal, mas n consegui segurar minhas lágrimas ao pensar cmo seria tdo sem ele). voi seguir suas dicas: vou jogar fora tdo q ele me deus, excluir ele do meu celular, enfim…ele me fez mto bem sabe?! a gnt brigava um pouco, mas era smpre um conto de fadas (: acho q, assim cmo vc, serei amiga do meu ex, ajudando ele no q precisar, msm cm o coração apertado por causa da distância e sabendo que nunca mais seremos oq fomos :/
    e cmo disse sua mãe: “cada evento pede uma certa etiqueta”, acho q vc me ajudou a encontrar a etiqueta certa da qual eu preciso *-*
    obg mais uma vez por escrever e fazer textos tão geniais kk bj

    Resposta
  • 20 de janeiro de 2013 em 10:14
    Permalink

    Nunca tive um namorado, mas acho que dependendo dos motivos. Nimguem vai começar o namoro pensando em ficar 80 anos juntos. Vou guarda essa parte:
    “Terminamos sem lágrimas, sem escândalos e sem pratos voando na cabeça um do outro. Ficamos amigos por muitos anos, demos muitas risadas juntos, seguramos a barra um do outro por inúmeras outras vezes, mas eventualmente seguimos caminhos diferentes. E hoje eu estou aqui, ele está lá e apesar de sempre sorrirmos quando nos encontramos, não mantemos muito contato”
    Perfeito amo vocês

    Resposta

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Renata Rocha


Renata Rocha, 25 anos, mineira de BH. Estudante de jornalismo e terapeuta holística, é completamente apaixonada por ler, falar (muito) e escrever. Louca pelo universo feminino, ama assuntos sobre beleza e tudo relacionado à maquiagem, cabelos e unhas – o que é trazido há 8 anos neste blog. Pisciana que pensa com o coração, vive de sonhos e palavras!



Something is wrong.
Instagram token error.
Load More
















Coloque seu e-mail e receba os posts do blog: