Silenciar. Sempre me descreveu melhor que qualquer palavra. Eu corria demais, calava a boca quando me mandavam e abaixava a cabeça quando me faziam chorar. Vivia em constante armadilha, caindo de desilusões em desilusões… Acreditando que esse caminho me levaria de volta a alguém, alguém que sabemos muito bem quem é.
Você deve ter me visto parada do outro lado da rua, com os olhos de quem pede perdão, por ter sido estúpida o suficiente pra te expulsar de mim de novo. Arrependimento, eu sei! Tão explosiva, cheia de momentos, nunca penso nas palavras que poderia ter guardado aqui dentro, nesse vulcão de pensamentos. Mas eu explodo, e te queimo junto com meus sentimentos. Consegue assistir, eu aqui, presa em sua armadilha? Conseguiu né? Me alertaram que era isso que você sempre quis. Você foi capaz de me prender novamente, mas tudo que eu imploro é que me solte. Como posso te querer tão longe e ao mesmo tempo te fazer tão essencial? Por que você faz que eu entre tanto em contradição comigo mesma?
Vivo dizendo que me libertei de você. Conto pra todo mundo que dessa vez foi pra valer, que meu coração está pronto pra mais uma pancada. Bebo, danço, faço as coisas que te prometi que jamais faria, beijo bocas desconhecidas e me sinto forte o bastante pra ser livre, livre de você… Até o dia seguinte. Aí meus pensamentos se afogam quando insistem nas nossas lembranças. Mas é só aparecer com o seu sorriso e seu jeito cafajeste pra todos dizerem “Eu nunca acreditei!”, pra perceber que nunca fui livre, fui só mais uma tola que quis se mostrar feliz, uma felicidade que nunca existiu sem você.
Caramba, obrigada amigos! Fui a última saber que sempre fui apaixonada por ele. Por que nunca deram a cara a tapa e me disseram o que estava escrito em minha testa, costas, boca e toda parte minha que foi dominada por aqueles olhos? No que devo acreditar, afinal? É só usar as palavras certas pra eu acreditar em qualquer mentira bem escrita que queira me contar. E pior, se acredito em mim, acredito o triplo nele!
Acreditei quando disse que o amor não nos dominaria. Acreditei quando disse que deixaríamos tudo estável… Instável. Nos perdemos das nossas promessas, nos perdemos de nós mesmos. O que me restou foi a falta, as lembranças dos nossos momentos. Em um só passado, que se foi tão rápido que parece um conto quando escrevo, dois personagens que minha cabeça cria. Dói tanto que você nem imagina.
Eu te perdi. Não aceito, nunca aceitarei. Mas você sabe, eu não falo, eu escrevo. Tanto que não aguento ouvir ou sussurrar mais uma promessa, existem filas delas pra se concretizar. Não chegamos nem perto da primeira… Talvez nunca cheguemos.
Eu aaamo os textos que você escreve, Clara!!! Me identifico muito… São lindos *-*
“Consegue assistir, eu aqui, presa em sua armadilha? Conseguiu né? Me alertaram que era isso que você sempre quis. Você foi capaz de me prender novamente, mas tudo que eu imploro é que me solte. Como posso te querer tão longe e ao mesmo tempo te fazer tão essencial? Por que você faz que eu entre tanto em contradição comigo mesma?” EXATAMENTE ISSO!!!
Vivo dizendo que me libertei de você. Conto pra todo mundo que dessa vez foi pra valer, que meu coração está pronto pra mais uma pancada. Bebo, danço, faço as coisas que te prometi que jamais faria, beijo bocas desconhecidas e me sinto forte o bastante pra ser livre, livre de você… Até o dia seguinte…
muito bom!!!
Simplesmente … perfeito!!!
Tanto que não aguento ouvir ou sussurrar mais uma promessa, existem filas delas pra se concretizar.
adorei o texto
obg
Primeiro texto seu qe leio, e posso te falar uma coisa: Adorei!!! Não me identifiquei somente com trechos, mas me identifiquei com o texto inteiro!
Está de Parabéns!!! beijos
Amei seu blog, parabens!
Beijos !
http://flordetangerina4.blogspot.com.br/
Eu tinha lido ele antes mais mão comentei haha’ Parabéns texto maravilhoso eu amo os textos que todas vcs publicar parece que todos são feito para mim. adorei 🙂